segunda-feira, 21 de maio de 2012

Terminal



Mas tenho um medo de morte:
De me deixar de surpreender.
De não parar de sofrer.
De me perder da sorte.

No ser humano um animal.
Na sociedade um inferno.
Para mim já tudo é banal
Até o meu suicídio eterno.

Sei que acabo.
Não sei quando.
Nem se às minhas custas.

Sei que acabo.
Não sei quando.
Nem se às minhas custas.

É sabido que tudo é sofrimento
E que tudo tem um inevitável final
Mas se a vida é um só momento
Porque haverei eu de ser normal?
E assim definho neste firmamento,
Neste firmamento tão desnatural.

E se a vida é a porra de um momento:
Para quê ser bom?
Para quê ser mau?
Para que ser igual?
Para que ser diferente?
Para quê isto?
Para quê aquilo?

Afinal de contas,
Para quê existir?

Sou sombrio,
Para um sortudo vivente,
Que morre e perde o brio
Na tão falada sorte eminente.

E contínuo...
Para quê estar vivo?
E porque não estar morto?
O meu corpo é só o abrigo
Deste pensamento torto.

Alguém que me explique.
Alguém que me faça entender.

Talvez acabe como tu:
Habituado e inconformado.

Talvez acabe como tu:
Jovem e idolatrado.

Talvez te conheça aí.
Talvez desapareça daqui.
Talvez tu me expliques.
Talvez apenas precise de ti.

Franz
Twitter: @franzelismo

sábado, 28 de janeiro de 2012

Camellias

















''Abstract art: a product of the untalented sold by the unprincipled to the utterly bewildered.''


domingo, 15 de janeiro de 2012

The very best - Netherlands

 

Whistleblowers Copyright © 2011 -- Template created by O Pregador -- Powered by Blogger