quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

pecado nas nuvens

Tenebrosa, a culpa paira no céu,
A tempestade chega à cidade,
No tribunal está o réu,
Problemas para toda a Humanidade,

Esta civilização supostamente justa,
Esconde os males de toda a sociedade,
Aos poderosos nada lhes custa,
Reduzem-se os pobres à marginalidade,

O problema não é só da vida humana,
Em nome da riqueza e do poder,
Torna-se uma mente racional numa insana,
Fazendo assim o nosso planeta morrer,

Nos grandes edifícios de cores escuras,
Fumo negro emerge por todo o lado,
Tornando o outrora verde em medonhas pinturas,
Continua a ser o Ambiente o ignorado,

Poucos ligam a este problema,
As consequências vão ficando piores,
A economia é mais importante para o sistema,
Mantêm-se ligados todos os motores, 

Traçámos o nosso temeroso destino,
O planeta não se deixou ficar,
A racionalidade fez do Homem cretino,
A vida deixar de algo significar,

A Natureza mostra-se revoltada,
Tempestades, maremotos, furacões,
Torna-se destrutiva e menos encantada,
Tirando vidas aos milhões,

O fumo desvanece-se nas alturas,
Poluindo a misericórdia de Deus,
Cá em baixo mantém-se as quimeras,
Na esperança que Ele poupe os seus.

Texto: Francisco Reis.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O revolto mar de Inverno


Mafalda Rebelo

sábado, 12 de fevereiro de 2011

até o monstruoso pode ser belo

Quando as criações humanas quase que fazem parte do meio natural

A tranquilidade do rio, a monstruosidade do navio e a agitação na costa
Sony Lens G

São os contrastes que geralmente nos cativam: a tranquilidade do rio contra a monstruosidade das embarcações humanas. Estou certo que esta imagem traz aos que já estiveram na costa a sensação de frescura. Enormes barcos nos portos, movimentos na praia e o típico piar das gaivotas. Uma imagem que para muitos à primeira vista pode-se assemelhar a algo assustador, como se num espaço tranquilo caminhasse um monstro metálico mas não é bem assim devido às navegações existentes já desde o século XV em que naus portuguesas desembarcavam carregadas de homens em busca de reconhecimento e riqueza.
Há portanto um certo hábito do ser humano em colocar monstros flutuantes no oceano para satisfazer as suas necessidades e apesar dos vários problemas ambientais por vezes trazidos por petroleiros e tudo mais geralmente até se torna bonito observar o navegar lento das embarcações gigantescas que quase estão em sintonia com a tranquilidade dos oceanos.
E é isso que é-nos apresentado pela Margarida, ela apresenta-nos o clima costeiro de tal forma que quase ouvimos as gaivotas, os longos e graves apitos dos navios que chegam ao porto onde muitos os esperam. Uma fotografia que consegue avivar a nossa memória de uma forma espantosa.


Texto: Francisco Reis.
Fotografia: Margarida Martins.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quotidiano

Do banal ao quotidiano


Margarida Martins
 

Whistleblowers Copyright © 2011 -- Template created by O Pregador -- Powered by Blogger