segunda-feira, 31 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
The Seed, por Johnny Kelly
A atribulada vida de uma semente
Uma animação simples que retira qualquer tipo de minimalismo na vida de uma pequena semente.
Francis
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Terminal
De me deixar de surpreender
De não parar de sofrer
De me perder da sorte
No ser humano um animal
Na sociedade um inferno
Para mim já tudo é banal
Até o meu suicídio eterno
Sei que acabo
Não sei quando
Nem se às minhas custas
Sei que acabo
Não sei quando
Nem se às minhas custas
É sabido que tudo é sofrimento
E que tudo tem um inevitável final
Mas se a vida é um só momento
Porque haverei eu de ser normal?
E é assim que definho neste firmamento...
Neste firmamento desnatural.
E se a vida é a porra de um momento
Para quê ser bom?
Para quê ser mau?
Para que ser igual?
Para que ser diferente?
Para quê isto?
Para quê aquilo?
Afinal de contas,
Para quê existir?
Sou sombrio
Para um sortudo vivente
Que morre e perde o brio
Na (tão falada) sorte eminente
E contínuo...
Para quê estar vivo?
E porque não estar morto?
O meu corpo é só o abrigo
Deste pensamento torto
Alguém que me explique
Alguém que me faça entender
Talvez acabe como tu
Habituado e inconformado
Talvez acabe como tu
Jovem e idolatrado
Talvez te conheça aí
Talvez desapareça daqui
Talvez tu me expliques
Talvez apenas precise de ti
Franz
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poesia
domingo, 16 de outubro de 2011
'Memória'
Estas são palavras de canção, de sal e lembrança
Memórias de sagradas Marias
Memórias de macabras vias
Memórias são apenas grãos
E o seu legado não se impõe aos chãos
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fotografia
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Humus sapiens sapiens
Nascemos.
Vivemos.
Morremos.
Quimicamente:
Átomos iguais.
Biologicamente:
Células iguais.
Socialmente:
Animais canibais.
«Mais que o outro»
É o desejo comum.
O de ser monstro
Em eterno jejum.
Tanta a maldade
Na mente humana
Fugida da igualdade
Perante Brahma.
Desumanidade dum sacana, digo eu.
Átomos iguais.
Biologicamente:
Células iguais.
Socialmente:
Animais canibais.
«Mais que o outro»
É o desejo comum.
O de ser monstro
Em eterno jejum.
Tanta a maldade
Na mente humana
Fugida da igualdade
Perante Brahma.
Desumanidade dum sacana, digo eu.
Franz
Somos todos feitos da mesma matéria, camaradas.
Somos todos feitos da mesma matéria, camaradas.
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poesia
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
COMBO, por Blu e David Ellis
Um daqueles fantásticos momentos de arte (e a dobrar!)
COMBO a collaborative animation by Blu and David Ellis (2 times loop) from blu on Vimeo.
COMBO a collaborative animation by Blu and David Ellis (2 times loop) from blu on Vimeo.
Francis
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video
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Re-Bloom
Liberdade Parcial
Encarceramento
Saio do seio materno
Ansioso por liberdade
Mas acabo subalterno
À sistemática sociedade.
É aí, no ciclo do inferno
Repleto de desigualdade,
Nesse sofrimento eterno
Que nasce a irmandade.
Do ir além.
Do praticar o bem.
Do ser alguém
Sem pisar ninguém.
Utopia?
Só se vocês quiserem.
Francis
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poesia
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