De tons pálidos e rosto enrugado
Lá vai a outrora fogosa latina,
Seguindo o seu inevitável fado,
Desusando a antiga força divina.
Tão valente e lutadora.
Empreendedora da liberdade!
É hoje mais uma conservadora
Nesta pobre envelhecida sociedade.
O fulgor da sua juventude
Deu lugar à monótona idade.
E à triste mudança de atitude,
Voltando à original fragilidade.
Agora delicada e grisalha,
Na solidão da sua alma caseira,
Vai julgando a jovem gentalha,
Que lhe pisa as flores da roseira.
A fantástica Amazona,
Tão incrivelmente destemida,
Deu lugar à velha Carmona,
De uma pobre idosa desconhecida.
Texto: Francisco Reis
Fotografia: Joana Brito
terça-feira, 21 de junho de 2011
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7 comentários:
excelente fotografia! adorei!
gosto mesmo deste!
Fofinho dedico-te o meu poema para quando fores velhote. Carolina estou certo de que a Joana agradece. E sublinho que temos um botão de "gosto" no facebook, usufruam.
Tá mesmo excelente! ;)
Obrigadíssimo Kalu!
Fofinho? Ui :3
Isto é um típico episódio de secretária da empresa a seduzir o patrão, põe-te a pau :3
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